Mais fácil seria o abandono de mim
Seguindo a corrente da vida sem a viver
Resignando-me aos abismos inertes
Onde tudo é gélido e medíocre
Injecto no peito anestesiado
O meu próprio veneno regenerador
Pulsa mais forte o coração
Enche-se o corpo de sangue revitalizado
Respiro ofegante, movo-me frenético
E sinto com cada centímetro de mim
As imagens, os sons, os cheiros e a pele que toca
Engulo a vida que por momentos deixei passar
Que agora transborda e verte dos poros dilatados.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Não há venenos regeneradores. Há motivos que nos fazem querer viver intensamente!
Ok, está fantastico o teu poema... ABsolutamente fantastico...
Enviar um comentário