Vieram durante a noite
Forçando todas as fechaduras
Vieram de dentro
Arrombando todas as saídas.
Tiraram-me o sono
Esvoançando céleres como num sonho
Abriram-me as pálpebras
Escarnecendo, gritando, ecoando.
Puxei de um caderno
E com a tinta de uma caneta
Preparei a armadilha.
Prendia-as no papel
Onde nem se mexiam
Perderam asas, cairam
Mas tiveram o que queriam!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário