sábado, 10 de novembro de 2007

Talvez pudesse, se...

Talvez pudesse quedar-me ali, parado no tempo, contemplando a linha recta dos lábios, curvando-se timidamente num sorriso quando os nossos olhos se encontravam e desencontravam naquele fingimento de indiferença. Talvez pudesse viver para sempre preso no desejo de repousar os meus lábios sobre os seus, suavemente rosados e polidos. Talvez pudesse ali ficar, sem nunca os aflorar, amando-o com o olhar. Talvez pudesse, se...

1 comentário:

Filipe Gouveia de Freitas disse...

Quantas imensidões cabem em "se"?