domingo, 24 de agosto de 2008

Manhã parada

A manhã é parada nas ilhas irmãs. A neblina alta e amarelada filtra o sol e aquece o ar inundado pelo aroma das figueiras. Do outro lado do canal de prata, dorme negro o vulcão, resguardando os dois filhos ilhéus. Não fosse o Cruzeiro do Canal, rasgando a superfície imóvel do mar, julgaríamos contemplar um quadro sublime, dos que só a natureza tem arte para pintar.

2 comentários:

GotchyaYinYang disse...

E que belo é esse canal, esse vulcão, essas ilhas... saudades...

No Limite do Oceano disse...

Presenciei várias manhãs paradas na ilha que resiste dentro de mim e mesmo sendo um quadro semelhante mas diferente das ilhas irmãs, as manhãs são parecidas, o sol quando nasce é para todos :- )