Aqui o tempo pára e com ele a dor. Enterrado na areia negra, na noite húmida e pesada. Defronte o canal e as luzes abrigadas pelo vulto sombrio do vulcão, adivinhado na bruma.
Quando tudo parece morto e vazio, vem o mar lamber-nos o corpo; e os medos e a dúvida desvanecem-se na profusão das pequenas luzes de vida que nascem do choque entre o mar das ilhas e a nossa pele cansada. E é então que me encontro, que sei quem sou, e só eu importo. Eu, as ilhas e o Atlântico.
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1 comentário:
Belo!
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