Lança lá no alto o seu grito
A rapace senhora das ilhas
Sobre vales, crateras, lagoas,
Ecoa no seu lamento o mar
De solidão e isolamento
De tempestade e calmaria
Choro de tempos sem memória
Em que os deuses forjavam ilhas
E pintavam nesta tela negra
Com os verdes de todas as cores.
Mas diz-me, ó ave venerável
Quando as encontraste, as ilhas,
Ou se da bruma que as oculta
Nasceste para olhar por elas.
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