quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

domingo, 4 de dezembro de 2005

Noun

Au début était le Noun, l'élément liquide incontrôlé, que l'on traduit souvent par "chaos". Il ne s'agit pas d'un élément négatif, mais simplement d'une masse incréée, inorganisée et contenant en elle les germes possibles de la vie. Cet élément ne disparaît d'ailleurs pas après la création: il reste cantonné aux franges du monde organisé, qu'il ménace d'envahir périodiquement si l'équilibre de l'univers vient à être rompu. Il est le séjour des forces négatives, toujours promptes à intervenir et, d'une manière plus générale, de tout ce qui échappe aux catégories de l'univers. Les âmes en peine, par exemple, qui n'ont pas bénéficié des rites funéraires appropriés, ou les enfants mort-nés, qui n'ont jamais eu la force suffisante pour accéder au monde sensible, y flottent, comme des noyés à la dérive.

Nicolas Grimal , Histoire de l'Égypte ancienne

terça-feira, 22 de novembro de 2005

Partidas...

Cada vez que te deixo, fica o meu coração nos teus lábios, os meus lábios no teu corpo. Um dia quero não ter que partir, mergulhar em ti, alimentar-me apenas do nosso amor...

domingo, 13 de novembro de 2005

Breves momentos de desorientação...

Receio aquele momento em que perco os sinais dos meus sentimentos, em que me sinto um invólucro inútil que nada protege. Quero acreditar que eles continuam lá apesar de tudo, que sou apenas eu que me desvio do seu comprimento de onda.

Feeling somewhat ephemerous...













sábado, 5 de novembro de 2005

Takk...


Music for the soul...

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Reflexões em movimento

Metálica e fria redoma
Transparente e triste dilúvio
Dentro afogo-me em nuvens
Fixo a cidade que passa lá fora
Mas o meu olhar está invertido
Contempla o ser que me habita
Estranho e distante por vezes
Mas sempre tão familiar...


Des milliers de visages roulent devant moi.
Traces de vie que je ne suivrai jamais.
La vie, c'est pas long;
Et savoir, c'est pas tout;
Aimer, non plus...
Mais...presque.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

After our little erotic games...

Nothing compares to the scent of his skin
Breathing him in, never out
His arms, the sweetest place i've ever been
Something in me begins to sprout...

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Sérénité




Debout face à la mer, je ferme les yeux. Le soleil caresse tièdement ma peau, tandis que mon coeur bat au rythme des vagues qui s'écrasent sur le sable. Mon âme prend essor et rejoint la douce brise que je respire. Ah si je pouvais rester ainsi pour une éternité!...

domingo, 25 de setembro de 2005

Voo

Sempre senti que pertencia a outro lugar...e ao mesmo tempo sempre pertenci aqui...e porque gostava de transformar o aqui num outro lugar, onde eu sentisse que pertencia por completo...

"Voo de asa leve
Voo de asa breve
Tão longe o meu sonho foi
Mais longe do que eu
Abriu asas
Fugiu...

Daqui eu não sou,
Eu nunca fui daqui!
Quem dera fazer daqui
Um outro lugar,
Ao saber que o caminho dos meus pés
Há-de ser onde eu me levar

Voo de asa leve
Voo de asa breve
Tão longe o meu sonho foi
Mais longe do que eu
Abriu asas
Fugiu...

O amor é um pássaro de fogo,
O amor rasgando louco os céus
Em perpétuo movimento,
Possa eu ser a guarida desse amor,
Nem que apenas por um momento!

Voo de asa leve
Voo de asa breve
Tão longe o meu sonho foi
Mais longe do que eu
Abriu asas
Venceu."

( Dulce Pontes )

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

O mar

Não é nenhum poema
o que vos vou dizer
Nem sei se vale a pena
tentar-vos descrever
O mar
O mar

E eu aqui fui ficando
só para O poder ver
E fui envelhecendo
sem nunca O perceber

O Mar
O mar

(Madredeus)

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Un regard 9

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Lara Fabian -Palais des Beaux-Arts de Charleroi, Belgique - 15 Septembre 2005

Este foi um daqueles momentos que gostaria de poder capturar no tempo, de forma a poder revivê-lo sempre que quisesse. Como isso não é possível ficarei com pequenos fragmentos gravados na minha mente, fragmentos de gestos, de sorrisos, de olhares profundos, de doçura, de uma voz que não parece ser deste mundo...

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Estranho desconhecido

Não te vi chegar, não te pressenti...
Quando dei por mim estava preso no teu olhar.
Semeaste em mim uma ansiedade,
Sentimento estranho difícil de descrever,
Vontade de te rever, ânsia de te conhecer.

Sei que com o tempo na minha mente
Apenas permanecerá um crepúsculo,
Um débil traço do nosso encontro fugaz
E a sensação de que por momentos
Fui capaz de te amar...

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Sans titre I

Je veux m'endormir sur le sol volcanique
Sous un ciel saphir où des nuages dansent éternellement
Et dans mes songes j'entendrai le doux chant des baleines
Je briserai les vagues sur le dos du dauphin
Je sonderai les profondeurs
Guidé par le savant cachalot
Et j'y resterai pour une éternité

Je reviendrai le jour où les hommes me ressembleront enfin...

sexta-feira, 29 de julho de 2005

Garantia

Garantia de que não te esquecerei, de que guardarei a chave que me concedeste, esperando que nunca abandones aquela outra que te dei. Que louco sou, quando sempre me queixo do tempo fugaz, quando agora lhe imploro que não demore a passar...


He fills my chest with the sweet breeze of love...

quarta-feira, 27 de julho de 2005

Volúpia

Volúpia

No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!

A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
--- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!

Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!

E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...

Florbela Espanca

quinta-feira, 21 de julho de 2005

sexta-feira, 15 de julho de 2005

Core

You tear down all of my shields
You lift that most inner veil
You get to the core
And once there
You paint it with so many colours
Colours i've never seen
Oh please, don't ever leave it
Stay in there
Keep on loving it
Embrace it forever...

quarta-feira, 1 de junho de 2005

Animal

The animal in me screams in despair. He creeps up my soul. I can feel his claws deep in my flesh. His jaws close in around my throat...i can hardly breath. Suddenly i wake up in the deep, deep blue. I struggle for breath and i realize in astonishment that i can breathe. The water is so cold, but it feels refreshing. It feels like i've just been born again. I try to move my limbs, which i don't recognize anymore. I've lost consistence but i feel free. Some invisible force brings me back to the surface. In the distance i can perceive what seems to be a beach, a vast, dark sanded beach. I think of it, and just by doing so it gets closer and closer. I crawl ashore. My body feels solid again, but the Sun burns my skin as if i was set on fire. Nevetheless i don't feel any pain, i just know it burns. I look at the blue sky, and at the same time i feel the skin on my back tear apart. Once again there's no pain, only the awareness that it is happening. I can't see them, but i know they're there now. A pair of brown feathered wings, exactly like those of an eagle. Then, as the thought of flying crosses my mind, my feet, or whatever they are now, raise above the sand. And i'm flying. As i look down i only see the blue sky, the same one that was above me before, only that now it's all around. I have no notion of time, in fact, i don't really think time is there anymore. Finally i find myself flying over a forest, a forest that fills my sight. I lose the feeling of having wings, and i start falling endlessly. During the free fall i go unconscient. I wake up among the trees. It is dark, but i can see every detail. A million different sounds come to my ears, and i really mean a million. My senses are so alive that i can count each and every one of them. Here and there a beam of moonlight breaks through, like thin silver waterfalls pouring into the ground of the forest. I try to reach one of them with what was once my hand. As i grasp it my body starts to dissipate as it was being absorbed by the moonlight beam.
I wake up in my room, and i realize i've never felt so chained before. Yet i feel amazingly human now.

sábado, 21 de maio de 2005

Silence must be heard

Look into the others eyes, many frustrations - Read between the lines, no words just vibrations - Don't ignore hidden desires - Pay attention, you're playing with fire - Silence msut be heard, noise should be observed - The time has come to learn, that silence... - Silence must be heard - Or diamonds will burn, friendly cards will turn - Cause silence has the right to be heard - People talk to much for what they have to say - Words without a meaning just fading away...

( Enigma)

domingo, 15 de maio de 2005

Voir un ami pleurer

Un hymne à l'amitié...


Voir un ami pleurer

Bien sûr il y a les guerres d'Irlande
Et les peuplades sans musique
Bien sûr tout ce manque de tendres
Il n'y a plus d'Amérique
Bien sûr l'argent n'a pas d'odeur
Mais pas d'odeur me monte au nez
Bien sûr on marche sur les fleurs
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr il y a nos défaites
Et puis la mort qui est tout au bout
Nos corps inclinent déjà la tête
Étonnés d'être encore debout
Bien sûr les femmes infidèles
Et les oiseaux assassinés
Bien sûr nos cœurs perdent leurs ailes
Mais mais voir un ami pleurer!

Bien sûr ces villes épuisées
Par ces enfants de cinquante ans
Notre impuissance à les aider
Et nos amours qui ont mal aux dents
Bien sûr le temps qui va trop vite
Ces métro remplis de noyés
La vérité qui nous évite
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr nos miroirs sont intègres
Ni le courage d'être juifs
Ni l'élégance d'être nègres
On se croit mèche on n'est que suif
Et tous ces hommes qui sont nos frères
Tellement qu'on n'est plus étonnés
Que par amour ils nous lacèrent
Mais voir un ami pleurer!

(Jacques Brel)

sexta-feira, 6 de maio de 2005

Les deux hommes



Les deux hommes

Ils voulaient devenir parents, les deux hommes
Et ils se sont battus longtemps
Pour avoir droit tout simplement, les deux hommes
Les deux têtus, les deux amants,
A une famille... alors ils ont
Adopté un joli poupon

Ils sont enfin devenus papas, les deux hommes
Et comme tous les papas sérieux
Ils se sont creusé malgré eux, les deux hommes
Des cernes mauves sous les yeux
A chercher la meilleure façon
De s'occuper d'leur nourrisson

Il n'aura pas eu de maman, le petit môme
N'aura tété que des biberons
N'aura pas connu ces seins blancs que l'on donne
A tant d'autres petits garçons
Dans ces maisons où ça s'querelle
Pour des raisons conventionnelles

Ils y arrivaient pas trop mal, les deux hommes
Les deux amoureux, les deux mâles,
Même s'il était clair dans la tête des deux pères
Qu'ils ne pouvaient pas se permettre
Les mêmes faiblesses que l'on pardonne
A tous les parents de la terre

Il aura grandit calmement le garçon
Juqu'a cinq ans, jusqu'à l'école
Où bien sûr quelques garnements se moqueront
En le traitant de fils de folles
Et il en gardera des séquelles
Il reniera ses paternels

Ils étaient de braves parents, les deux hommes
Mais le monde étant c 'qu'il est devenu
L'amour, ben c'est pas différent pour deux hommes
Souvent l'amour, ça en peut plus
Et ce fut l'cas d'cet amour-là
Les deux hommes ont baissé les bras

Un tel échec fait toujours mal, on n'veut pas
Se r'trouver monoparental
Mais quand tu t'fais appeler pédale et papa
Là t'es un homoparental
Pour les langues sales et les jugements
Les " on l'savait qu'ça foutrait le camp "

Ils feront tout pour consoler leur enfant
Leur adolescent partagé
Qui tentera bien de n'pas rêver d'sa maman
De sa peau tendre et satinée
Et d'son épaule comme une gouttière
Pour y déverser ses rivières

Ils seront toujours les parents, les deux hommes
De l'homme que leur fils deviendra
Et même s'ils n'entreront jamais dans les normes
S'ils auront été maladroits
Ils n'auront pas perdu le droit
D'être des hommes dignes et droits

Ils seront toujours des papas, les deux vieux
Et leur garçon s'en souviendra
Quand à son tour il embuera ses beaux yeux
En tenant un poupon dans ses bras
Et c'est à temps qu'il comprendra
Un petit peu mieux les deux hommes
Et c'est à temps qu'il reviendra
Avant que ses papas s'endorment


( Lynda Lemay )

quinta-feira, 21 de abril de 2005

Ilhas de bruma...

Oprimido pela indiferença da cidade, anseio por um regresso às raízes. Ainda que breve tenha de ser, será o suficiente para despojar a alma de todas as impurezas, encontrar o equílibrio entre o que fui e o que sou e aperceber-me com maior clareza daquilo que serei.
Não necessito de gentes...não...o que eu preciso é da terra. E do mar. A terra nascida da violência dos vulcões e beijada pela ternura da natureza. Um mar que exala a magia da lenda platónica e que me inunda de recordações mais antigas que o homem. Só através deles consigo perceber quem sou. Só eles me dão acesso aos lugares mais recônditos do meu ser. Só neles me sinto um com o mundo. Despojam-me de todos os invólucros que a sociedade me impõe, deixam-me nu mas sempre mais forte.
E onde quer que eu vá, no meu corpo sempre correrá a lava negra que dá vida, e nos meus olhos sempre se ouvirá o canto melancólico das baleias que desde tempos que a memória não alcança embalam as ilhas de bruma.

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Utopia...

"(...) se não houvesse tristeza nem miséria, se em todo o lugar corressem águas sobre as pedras, se cantassem aves, a vida podia ser apenas estar sentado na erva, segurar num malmequer e não lhe arrancar as pétalas, por serem já sabidas as respostas, ou por serem estas de tão pouca importância, que descobri-las não valeria a vida de uma flor."

José Saramago

sexta-feira, 8 de abril de 2005

The dream of the dolphin....


"In every colour there’s the light.
In every stone sleeps a crystal.
Remember the shaman, when he used to say:
Man is the dream of the dolphin."

( Enigma )


I say that for many, the dolphin is Man's dream...

terça-feira, 5 de abril de 2005

Nitlumen chuo cher....

Qwarman che chuor.....nitlumen chuo cher mith siur ithien che ghiphun chuor...

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Aqw edwi...

Fhelca, dwir edwi tlen che...morim murth cher...
Aluon che ghu fhir aram myr anhun echuor ro'qwarman che...edwon che ro'bodan che ro'atha hir anhun...fhir uqwin che tla ghiphun ghun ubwa ghiphun che...