Manhã de Séneca, tradução insatisfatória, espondeus e créticos ciceronianos, hexâmetros renascentistas. Telefonema de uma mãe que chora e a onerosa obrigação do sangue. Um homem morto, coberto por rendilhados brancos, ouvindo conversas temperadas de lágrimas, palavras fracassadas de consolação, e o cheiro ao mofo sagrado. O meu dever, dizem-me. Desencontros e beijos de partida desejando ficar. No rio inundado pela noite, derramo o dia. O meu dever, dizem-me. Mas não mo dizem. Sou eu, sempre eu. Adormecer, por fim.
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1 comentário:
Mos Maiorum.
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