terça-feira, 12 de junho de 2007

Noites sem ti / Manhãs de esperança

Desde que me habitas, adormecer é atravessar o deserto. O meu corpo sente-se pequeno demais na vastidão dos lençóis. Não tem frio. Nem calor. Apenas sede de ti. Faim de toi. Cerro os olhos em busca da miragem. Recordo. Reinvento-te. Reconstruo-te. Projecto-me em futuros possíveis. Tu. Só tu. Despido do que nos separa, envolves-me e mergulhas-me num sono generoso. Langueo. Tendre sommeil. Into oblivion.
Morning brings you hovering inches from my skin. Mon coeur te suit, débordant. Mes yeux te cherchent, encore fermés.
E penso que um dia...tu ali. Pressionar-te contra mim. Inalar-te sem pudor. Oscilar ao ritmo do que te anima. Batimentos desencontrados, convergindo num só, maior que nós.
Mais un jour si loin. Qu'importe? Puisqu'on s'aime. Und das Meer ist ruhig.

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