quarta-feira, 28 de março de 2007

Afogar-me

É doce, mas não um lago. Eu não sou de lagos. Sou do Mar. É pois salgado. Mas salgado de um mar colado à rocha negra. Imagem familiar, cara. Mas podia ser um lago. Nunca é tarde para amar um lago. E há também o verde. E o azul. Exaltados pela brisa suave de um fim de tarde primaveril. E as águas paradas. Lago ou mar, que importa? Animadas por correntes profundas, tépidas. Afogar-me sem luta.

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