sábado, 30 de dezembro de 2006

Vem

Vem. Que hoje os meus olhos se recusam a partir. Vem. Sei que és anjo sem asas, mas vem dessa tua distância; e com o teu abraço faz malograr as investidas da Solidão. Prende-me com os teus beijos, para que o Tempo não me leve. Sê dono dos meus sentidos, que hoje não tenho forças para lutar.
Sei que não virás...mas deixa, pois a manhã redentora virá em teu lugar.

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