Junto ao mar - inebriante suficiência de mim mesmo. Exila-se a solidão. As páginas brancas, brancas ficam - as palavras vão no vento; caídas tornam-se espuma na crista das ondas. Mas a espuma é efémera, e as palavras cedo se tornam água, regressam às profundezas.
Junto ao mar. Quem me conhece? Eu não. O mar, o das ilhas, talvez.
Junto ao mar. Quem me conhece? Eu não. O mar, o das ilhas, talvez.
1 comentário:
Mas quem de facto nos conhece?
Por certo o mar, por certo o das ilhas.
É uma maneira mais insular de ser.
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