sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Junto ao mar (das ilhas)

Junto ao mar - inebriante suficiência de mim mesmo. Exila-se a solidão. As páginas brancas, brancas ficam - as palavras vão no vento; caídas tornam-se espuma na crista das ondas. Mas a espuma é efémera, e as palavras cedo se tornam água, regressam às profundezas.

Junto ao mar. Quem me conhece? Eu não. O mar, o das ilhas, talvez.

1 comentário:

Filipe Gouveia de Freitas disse...

Mas quem de facto nos conhece?

Por certo o mar, por certo o das ilhas.

É uma maneira mais insular de ser.