quinta-feira, 18 de novembro de 2010

No olho da tempestade


Passamos através da tormenta,
Os nossos corpos exsudando
Os licores da dor e do prazer,
Tão firmes de enlevos volúveis.

E eis que quando se faz chão
o mar na calmaria, vacilamos
periclitantes, sob o céu morno
do olho da tempestade.

3 comentários:

Rute disse...

Saudades de me sentir assim. Contra o mundo, mas numa segurança imensa. Naqueles braços...

Adomnán disse...

Escrevi este poema depois de pensar na conversa que tivemos...

Rute disse...

=)

Bravos são aqueles que superam as tormentas e ainda partilham calor. ****