sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fragmentum VIII - Cemitério

Da janela, onde por vezes me quedo sozinho na fachada erma, não vejo morte; vejo apenas a dor dos vivos plasmada em lápides e mausoléus. Uma dor apaziguada, que me enternece no ar do entardecer, perfumado por flores e ciprestes docemente tristes.

2 comentários:

Rute disse...

Realmente foste viver para um sítio cá com uma vista... =P

*****

P.S. - Da próxima que te vir atiro-me contra o vidro da janela do bus só para te dizer olá. =P

Taiyo85 disse...

Adorei...