sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

sine arte

Essoutro mundo em que existo, para lá dos espessos sedimentos das minhas aparências - onde, é preciso reconhecê-lo, também Sou - permanecia intraduzível. De que sublimes prodígios literários seria capaz, não fosse o meu domínio da linguagem humana assaz insuficiente para povoar de palavras, arrumadas em belas frases, esse espaço imenso por onde adejam um sem número de imagens, sensações, emoções, memórias dos sentidos e tantos outros indefiníveis fragmentos de vida e individualidade.

4 comentários:

No Limite do Oceano disse...

Se bem que a vida tem um lado em que os indefiníveis fragmentos (de que falas) de todos nós entram em conflito, não com segundas intenções, mas porque faz parte do ser humano, eu prefiro pensar que se há uma "guerra" haverá sempre o amor.

Eu sei que há uma contradição no que escrevi, mas a vida também tem esse lado.

*Hugs n' Smiles*
Carlos

Ana Pena disse...

U-au! adorei

Ana Pena disse...

Olha vou dizer-te isto porque foi o que disse ao Zé e ele disse que ias gostar que eu te dissesse (aiii, acho que vou levar tau tau):

No meu ideal de homem, a faceta literária será muito próxima ou mesmo igual à tua.

(Agora histérica volto a dizer U-au!)

Tiago disse...

Já vi que a Ana Pena não precisa de toques no clítoris mas sim de palavras!

Gostei muito do que escreveste.