terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Fragmentum II
Agitava os dedos num suave ondular como se entre eles enovelasse o ar fresco da noite.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Sous le froid perçant de mon tombeau
Lembrar-me-ei das tuas mãos alvas
Sous le froid perçant de mon tombeau
Lembrar-me-ei delas esguias
Sous le froid perçant de mon tombeau
Delas quentes deslizando, ou frias
Sous le froid perçant de mon tombeau
Delas frenéticas sobre mim, ou vagarosas
Hardies sur mon corps gonflé de vie!
Sous le froid perçant de mon tombeau
Lembrar-me-ei delas esguias
Sous le froid perçant de mon tombeau
Delas quentes deslizando, ou frias
Sous le froid perçant de mon tombeau
Delas frenéticas sobre mim, ou vagarosas
Hardies sur mon corps gonflé de vie!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
sine arte
Essoutro mundo em que existo, para lá dos espessos sedimentos das minhas aparências - onde, é preciso reconhecê-lo, também Sou - permanecia intraduzível. De que sublimes prodígios literários seria capaz, não fosse o meu domínio da linguagem humana assaz insuficiente para povoar de palavras, arrumadas em belas frases, esse espaço imenso por onde adejam um sem número de imagens, sensações, emoções, memórias dos sentidos e tantos outros indefiníveis fragmentos de vida e individualidade.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Que país este
Que país este que me cheira a mofo, apesar de tanto sol, e a terra lavada por tanto mar. A mofo do que é antigo e se descuida; a mofo do que é novo e nasce já putrefacto. Que terra esta tão cansada dos seus homens.
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