A magia de ser açoreano...
Ilhas de Bruma
 Ilhas de Bruma
Ainda sinto os pés no terreiro
 Onde os meus avós bailavam o pezinho
 A bela Aurora e a Sapateia
 É que nas veias corre-me basalto negro
 E na lembrança vulcões e terramotos
 Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
 Onde as gaivotas vão beijar a terra 
 Se no olhar trago a dolência das ondas
 O olhar é a doçura das lagoas
 É que trago a ternura das hortênsias
 No coração a ardência das caldeiras.
 Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
 Onde as gaivotas vão beijar a terra
É que nas veias corre-me basalto negro
 No coração a ardência das caldeiras
 O mar imenso me enche a alma
 E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.